falo-te de chuva
como quem diz que as minhas mãos
não se exaltam em revisitar-te o peito
revejo todos os verdes
no peppermint do meu cálice
enquanto a janela abro
pouco depressa
sobre a tarde
falo-te de cansaço
como quem se sentasse
numa poltrona de lã
Daniel Maia-Pinto Rodrigues
sábado, 14 de junho de 2008
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